Olé estampa a dor de Messi e pede: ‘Não se vá’
Gestante terá de reagendar cesárea para se adequar à nova regra do CFM
Antes dessa norma, era permitido fazer cesárea eletiva a partir da trigésima sétima. A regra não abrange cesárias que tiverem de ser feitas antes disso por questões de risco para mãe e filho. Segundo o obstetra Antônio Jorge Salomão, respeitar esse prazo é recomendação comum em muitos países, já que esse é o período necessário para maturidade plena da criança, e é o procedimento ensinado na faculdade. “Alguns obstetras desavisados ou por interesse econômico ou pessoal estavam adiantando o parto para 37 semanas”, afirmou o especialista, acrescentando que, “quanto mais próximo do fim da gestação for o parto, mais seguro para a criança”.
Imprudência
De acordo com o obstetra, que também foi professor de medicina na Universidade de São Paulo por 40 anos, a novidade da Lei 2.144 é o termo que o médico deverá elaborar com informações claras sobre as vantagens e desvantagens do parto normal e do cirúrgico e que o procedimento só será executado depois que a grávida assinar que está ciente dessas informações.
Salomão informou ainda que, com a nova legislação, se o médico for denunciado por contrariar a regra pode ser julgado por imprudência ou imperícia. A nova lei também deixa claro que é ético o médico fazer a cesariana a pedido, ou seja, quando não há recomendações de ordem técnica que justifiquem a cirurgia. Se houver discordância entre a decisão médica e a vontade da gestante, o médico poderá alegar seu direito de autonomia profissional e, nesses casos, indicar outro profissional para a paciente. (Agência Brasil )
Campanha #PelaEducação: 2 anos de Plano Nacional de Educação
O não cumprimento desses prazos deve servir como ALERTA para a sociedade se mobilizar para que o Estado brasileiro assuma seu compromisso com a educação, e com a educação pública em especial. A implementação do Custo Aluno Qualidade Inicial (CAQi), por exemplo, estava prevista para junho. O Plano Nacional de Educação 2014-2024 foi criado com o empenho de diversos segmentos, grupos, movimentos, coletivos, instituições acadêmicas, professores, estudantes, gestores, partidos e governos que compreendem a educação como caminho necessário e urgente para que nosso Brasil se desenvolva econômica e socialmente.
Somos mais de 57 milhões de estudantes matriculados na Educação Básica e no Ensino Superior, sendo 42 milhões no setor público, e quase 2,5 milhões de docentes que atuam nos sistemas educacionais.
O que queremos com esta mobilização?
• Que mais pessoas acompanhem sua execução
• Reafirmar o direito à educação expresso na Constituição FederalTrata-se de tomar iniciativa, somar forças para afirmar o que já foi conquistado, conquistas que transcendem os interesses de cada um dos que se mobilizaram para alcançá-las, conquistas que só sobreviverão se forem assumidas por toda a sociedade.Estamos realizando a Campanha usando as hashtags #PelaEducação #OcupaPNE20 metas:
O Plano prevê 7% do PIB investidos em educação até o 5 ano do Plano e 10% no final do decênio. Em suas 20 metas estabelece compromissos do Estado com a sociedade para garantir:
1 – Educação Infantil
2 – Universalização do Ensino Fundamental
3 – Universalização do Ensino Médio
4 – Educação especial/inclusiva
5 – Alfabetização de todas as crianças até os 8 anos
6 – Educação Integral em 50% das escolas
7 – Aprendizado adequado na idade certa
8 – Equidade na educação básica: que a população de 18 a 29 anos do campo, dos 25% mais pobres, da região de menor escolaridade alcance 12 anos de escolaridade e que pretos e brancos, nesta faixa etária, tenham a mesma escolaridade média.
9 – Alfabetização e alfabetismo funcional de jovens e adultos
10 – Educação de Jovens e Adultos integrada à Educação Profissional
11 – Expansão da Educação Profissional
12 – Expansão da Educação Superior
13 – Titulação de professores da Educação Superior
14 – Ampliação da Pós-graduação
15 – Formação de professores
16 – Formação continuada e pós-graduação de professores
17 – Valorização do professor
18 – Plano de carreira docente
19 – Gestão democrática
20 – Financiamento da educação
No Observatório do PNE tem mais detalhes de cada uma delas em http://www.observatoriodopne.org.br/ e também em PNE em movimento: (http://pne.mec.gov.br/)
Outros links legais para sites e publicações que informam sobre o assunto:
– Fórum Nacional de Educação: http://fne.mec.gov.br/
– Anuário brasileiro de educação básica 2016 (TPE e Moderna) (http://www.todospelaeducacao.org.br/biblioteca/1545/anuario-brasileiro-da-educacao-basica-2016/)
– De olho nos planos: (http://www.deolhonosplanos.org.br/)
– INEP: Linha de base do PNE 2014-2024: (http://www.publicacoes.inep.gov.br/portal/download/1362)
Algumas fontes gerais:
– Anped: http://www.anped.org.br/news/entrevista-com-dermeval-saviani-pne
– Câmara dos Deputados: http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-permanentes/ce/seminarios-1/seminario-na-camara-debate-pne
Campanha Nacional Direito Educação
CENPEC Educação e Cultura
Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação CNTE
Flacso Brasil
Laboratório de Políticas Públicas/UERJ (Lpp Uerj)
Lâmpadas incandescentes se despedem do mercado em 30 de junho
Acaba este mês o prazo para retirada do mercado das lâmpadas incandescentes, que reinaram por mais de 100 anos. Saem de cena com a fama de gastarem muita energia e de serem prejudiciais ao meio ambiente.
Companheira dos brasileiros há mais de 100 anos, as lâmpadas incandescentes se despedem definitivamente do mercado nacional no fim deste mês. Inventada pelo físico e químico britânico Joseph Swan e aperfeiçoada por inventor e empresário norte-americano Thomas Edison, em 1897, as incandescentes já ficaram na memória de países da União Europeia, quando, em 2012, saíram de cena. No Brasil, desde o mesmo ano, elas têm sido retiradas do mercado progressivamente e, no próximo dia 30, as unidades com potência inferior a 40 watts (W)– únicas que continuam a ser comercializadas desde então – darão adeus aos lares brasileiros. Além de gastarem mais energia e iluminarem menos, as lâmpadas incandescentes são prejudiciais ao meio ambiente.
A aposentadoria das incandescentes no país atende ao cronograma estabelecido em dezembro de 2010, pela Portaria Interministerial 1.007 dos Ministérios de Minas e Energia; e da Ciência, Tecnologia e Inovação; e do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior. E, apesar de muita gente lamentar o adeus da luz amarelada e acolhedora, segundo comenta Eduardo Nery, diretor da Energy Choice – empresa de consultoria na área de energia –, a retirada desse ícone dos lares brasileiros é um processo de evolução, tanto para questões de consumo de energia quanto para a redução do impacto ambiental.
Ele lembra que, quando foi criada, há mais de 100 anos, a lâmpada teve um papel importantíssimo na iluminação dos lugares em todo o mundo. “Posteriormente a ela, no século 20, foram criadas aquelas com sistema mais evoluído, porém, apesar de serem de grande potência, não se aplicavam a ambientes residenciais”, explica, acrescentando que, por esse motivo, e também porque as incandescentes continuavam a ter um custo mais baixo, elas foram resistindo ao mercado, inclusive nas periferias e vias públicas. “Mas elas têm a vida curta e se queimam com muita frequência, porque produzem muito calor”, esclarece Nery.
Porém, com a chegada do Led (light-emitting diode, diodo emissor de luz), em 1990, a aposentadoria das incandescentes se tornou inevitável. Isso porque a novidade, criada pelos cientistas Isamu Akasaki, Hiroshi Amano e Shuji Nakamura, permitiu mudar a forma como iluminamos o mundo, com menor consumo de energia e mais durabilidade. Tanto é que, por essa ideia brilhante, o trio recebeu o Prêmio Nobel de Física, em 2014. “Com a led, consegue-se a mesma luminosidade de uma incandescente usando-se 10% da potência dela. É uma relação de eficácia gigantesca”, compara Nery.
Com isso, muitos países passaram a adotá-la e deixar as incandescentes como uma lembrança do passado. No Brasil, a troca por modelos mais econômicos começou de forma gradativa, levando-se em conta a potência das unidades. As primeiras mudanças foram em 30 de junho de 2012, com a saída do mercado das lâmpadas incandescentes de potencial igual ou superior a 150W. O segundo processo de substituição veio um ano depois, com a exclusão daquelas com potência acima de 60W até 100W. Em dezembro de 2014 foi deram adeus as de 40W até 60W. E, neste 30 de junho, despedem-se as unidades com potência inferior a 40W.
Opções O consumidor tem agora basicamente três opções de lâmpadas domésticas. A halógena com bulbo, a fluorescente compacta e a de Led. Todas mais caras do que a incandescente, mas como elas gastam menos energia e duram mais, técnicos dizem que o saldo final é positivo. Numa residência com aproximadamente 10 lâmpadas incandescentes, por exemplo, a troca de 60W por 10 lâmpadas com tecnologia Led representa uma economia anual da ordem de R$ 200.
De acordo com informações do Ministério de Minas e Energia, o Led já é adotado amplamente em outros países como China, Índia, Reino Unido, Estados Unidos, Canadá, Cuba, Austrália, Argentina, Venezuela e União Europeia. Segundo dados da ONU, a substituição das lâmpadas incandescentes no mercado é capaz de economizar anualmente cerca de 5% de toda a energia elétrica utilizada no mundo. Uma lâmpada fluorescente compacta, comparada a uma lâmpada incandescente de luminosidade equivalente, economiza 75%. E se a opção for por uma lâmpada de Led, essa economia sobe para 85%.
“As incandescentes vão virar item de colecionador”, comenta o presidente do Instituto Acende Brasil, Cláudio Sales. Destacando que por mais de 100 anos elas fizeram parte dos lares brasileiros, Sales afirma que elas foram superadas por uma tecnologia mais eficiente e econômica. “Hoje esses modelos mais modernos têm um rendimento cinco vezes maior. Pode-se ter a mesma luminância que uma incandescente de 100W com um Led de 16W” , compara, enfatizando que se trata de uma tendência mundial. “Nem todos os países a proibiram no mercado, embora para o consumidor valha mais a pena os modelos econômicos. Ele pode pagar mais, no entanto, em compensação, tem um produto mais durável”, diz. Fonte Uai (Em.com.br)