Em tempo de eleição quase todo mundo fala em “renovação”, palavra riscada do dicionário eleitoral de quem busca a reeleição. A renovação sempre causa uma esperança ao eleitor, e para os pré-candidatos é uma ” palavra chave” para conquistar os eleitores insatisfeitos.
Porém o sistema politico é “traiçoeiro” com o eleitor e muitas vezes injusto com os próprios candidatos. Antes da eleição existe uma “peneirada” nos pré-candidatos para depois chegarem a participar das convenções partidárias que definirão os candidatos e coligações. Nesse período existe o chamado “puxa-tapete”.
- O primeiro critério é a quantidade de votos que o candidato representa que torna possível ser eleito.
- O segundo é verificar se essa quantidade de votos não irá ameaçar um vereador do seu partido em ser reeleito.
- O terceiro critério é ter um potencial de votos que o credencie apenas em ser um “boi de piranha”, ou seja, apenas um puxador de votos para ajudar eleger o “escolhido” do partido. Quem faz as escolhas é o presidente do partido.
No entanto “Todos tem a mesma chance de ser eleito, para isso precisam divulgar a sua campanha e levar em porta em porta as suas propostas ao eleitor. Ficar parado não ganha voto, é preciso gastar a sola do sapato”.
Quando falo que o atual sistema é “traiçoeiro” com o eleitor, eu me refiro ao caso da união das siglas (legendas) nas eleições para vereador que formam as coligações proporcionais.
Isso acontece também com os votos de legenda, apesar de ser quase impossível de impedir, é bom o eleitor evitar o voto de legenda e votar no número de um candidato, pelo menos assim sabe em quem votou e a quem cobrar depois.