A situação da saúde no Brasil é uma ferida com dificuldade de cicatrização. Existem vários motivos que ajudaram a inflamar o problema. Podemos diagnosticar a incompetência no gerenciamento, os desvios de recursos, os interesses dos hospitais particulares e por ultimo o custo elevado do curso de medicina que privilegia uma pequena parte de pessoas que possuem poder aquisitivo, dificultando o acesso de mais pessoas na faculdade que acaba eletizando a classe médica.
O imposto da CPMF poderia ser sido a solução, mas o dinheiro foi desviado para outra finalidade. Por outro lado, segundo o Secretário de saúde de Colombo, Darci Martins Braga, existe um jogo de interesses, ” É mais fácil conseguir um transplante de coração em um hospital particular do que agendar uma operação de varizes. Isso porque na hora da escolha leva-se em consideração a tabela do SUS. Um deputado tem seu pedido atendido com apenas um telefonema, basta telefonar que uma vaga de UTI é liberada, enquanto um paciente que depende do Município corre risco de morrer por falta de vagas no mesmo hospital”, diz o secretario. No intender do médico secretário, os municípios precisam primeiramente fortalecer a saúde básica, dar condições e estrutura de atendimento no Pronto Atendimento e só depois disso funcionando perfeitamente é que será possível pensar em construir um hospital.