Um terremoto de magnitude 8,1 na escala de Richter atingiu o México na quinta-feira à noite (23.49 na hora local, abalando violentamente o país e alguns países vizinhos. Pelo menos 32 pessoas morreram no México, incluindo duas crianças, e uma sexta na Guatemala, mas é provável que o número de vítimas mortais seja maior.
Trata-se do terremoto mais forte a atingir o México desde 1985 e, de acordo com o presidente do país, será o mais forte do século a atingir a costa sul do país. Peña Nieto revelou que o terremoto foi sentido por 50 milhões de pessoas. Na Cidade do México, a mais de mil quilômetros do epicentro e onde vivem quase nove milhões de pessoas, soou um alarme sísmico e imediatamente se ouviram sirenes de ambulâncias. A força do terremoto fez os residentes fugirem das suas casas, ainda de pijama, juntando-se a grupos nas ruas. “A casa moveu-se como se fosse elástica e a luz e internet desapareceram”, contou Rodrigo Soberanes, que vive em San Cristobal de las Casas, no estado do sul.
Além deste terremoto, com epicentro a cerca de 70 km a SW da costa de Chiapas, em zona submersa, com uma profundidade de 70 km, o México foi abalado durante a noite por poderosas réplicas, a maior de magnitude 5,7 na escala Richter.
O governador Arturo Nunez. de Tabasco, no México, indicou que uma das crianças morreu na sequência da queda de uma parede, e a outra, um bebê morreu num hospital pediátrico que ficou sem eletricidade, interrompendo o funcionamento do ventilador a que estava ligado. As outras três mortes foram registadas no estado de Chiapas, em San Cristobal de las Casas. Uma outra pessoa morreu na Guatemala.