O caso é investigado Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca). Policiais que realizaram a prisão cumpriram mandados de prisão temporária por estupro de vulnerável e quatro mandados de busca e apreensão, que resultou nas prisões de um mecânico de 57 anos; um pintor de 58 anos; um jardineiro de 51 anos, e de um vigilante de 48 anos.
De acordo com a polícia, o jardineiro e o vigilante foram presos pela equipe da Depca em uma residências na qual prestavam serviços, situada no bairro Ponta Negra, zona Oeste da capital. Já o mecânico foi interceptado na casa onde morava, no bairro Nova Cidade, zona Norte. O pintor foi encontrado pelas equipes na residência dele, no bairro Aleixo, zona Centro-Sul da capital.
Conforme a delegada da Depca, Juliana Tuma, a vítima sofria abusos sexuais por parte dos quatro infratores há cerca de um ano. Um dos suspeitos é parente da avó da menina. A polícia não informou qual é o grau de parentesco.
A titular da Depca ressaltou, ainda, que as investigações começaram no início de setembro deste ano, após a mãe da vítima formalizar um Boletim de Ocorrência (BO), na delegacia.
“O fato de essa menina estar em condição de vulnerabilidade e tendo sua inocência roubada precocemente, não dá o direito aos suspeitos de se aproveitarem da vítima e, ainda, não terem a consideração de enxergar ali uma criança. Vale ressaltar que essa criança já vinha de uma situação de abuso, mas isso não justifica que uma pessoa se aproveite da sua condição frágil”, declarou Tuma, por meio da assessoria. Durante as diligências, foram apreendidos os aparelhos celulares dos infratores, pois a criança relatou na delegacia que os suspeitos mostravam vídeos pornográficos a ela e, também, fotografam as partes íntimas dela.
Ainda segundo a polícia, um dos presos afirmou para equipe que realmente fazia fotos da vítima. Os quatro infratores foram indiciados por estupro de vulnerável. Os quatro infratores serão levados para ao Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM), onde irão permanecer à disposição da Justiça. (G1)