No entanto, a exposição midiática e as boas notícias da economia não foram suficientes para estancar a desaprovação ao governo, que se manteve estável nos últimos meses, tendo em vista a margem do erro. Em setembro, a avaliação negativa bateu em 73%. Em novembro, o índice foi de 71%.
Do total de entrevistados, 43% deram nota zero ao desempenho de Temer na presidência. Somente 2% deles deram dez para o emedebista. Sua nota média ficou em 2,6 — sutilmente maior do que o número registrado em novembro, de 2,3. Em julho de 2016, dois meses após sua estreia no Palácio do Planalto, a nota média de Temer era de 4,5.
Se tentasse a reeleição, segundo a sondagem, Temer marcaria apenas 1% das intenções de voto em um cenário em que ele teria como rivais o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Jair Bolsonaro (PSC), Marina Silva (Rede), Geraldo Alckmin (PSDB) e Ciro Gomes (PDT).
A pesquisa Datafolha também revela que os presidenciáveis vinculados ao atual governo e que defendem o legado desta gestão, como o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), não passam dos 2% das intenções de voto.
Na atual sondagem, foram ouvidos 2.826 entrevistados em 174 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos e um nível de confiança de 95% .
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