A Nova Terra já tem título municipal de utilidade pública, porém, de acordo com a coordenadora Andreia Souza Ribas, um título estadual acarreta muito mais credibilidade ao projeto. “Estas crianças têm muitas necessidades pela condição muito precária das famílias. Começamos em uma garagem, local que não comporta mais tanta gente. Resolvemos abrir a ONG que oferece aulas de canto, dança, teatro, violão e de Libras, além de um período de ensino religioso”, explicou.
“O reconhecimento da utilidade pública é fundamental porque a ONG cresceu quando passou a procurar parceiros que fazem doações. Promovemos bazares de roupas e alimentos com a própria comunidade, o que ajuda com as despesas de aluguel e manutenção. O apoio dos deputados vai possibilitar a ampliação da qualidade no atendimento. Creio também que mais empresários agora vão entrar nesta jornada”, afirmou Andreia.
A ONG, que funciona no Jardim Campo Alto, no bairro do Atuba, em Colombo, vive hoje apenas de doações. Segundo o idealizador do Nova Terra, Adriano Ribas, em oito anos a associação passou de 40 para cem crianças atendidas, tendo a capacidade de ampliar este número para 150. “Com a utilidade pública municipal não conseguimos muito mais do que já temos. Com o título estadual podemos nos cadastrar no Nota Paraná, por exemplo, para captar recursos em políticas públicas. Por isso é muito importante o reconhecimento dado pela Assembleia Legislativa”, destacou.
Fonte: Alep