Os europeus argumentam ainda que as autoridades brasileiras não teriam tomado as medidas necessárias para corrigir as irregularidades. Com isso, não existiriam garantias suficientes de que os estabelecimentos cumprem atualmente os requisitos da União Europeia, o que poderia, segundo o documento, gerar riscos a saúde pública do bloco.
O Ministério da Agricultura nega que a carne traga risco a saúde pública e argumenta que a decisão do bloco se trata de um embargo puramente comercial, como já defendeu o ministro Blairo Maggi. O governo afirma que vai recorrer a OMC, Organização Mundial do Comércio, para tentar reverter o embargo. Projeção feita recentemente pela Associação Brasileira de Proteína Animal indica que o embargo deve gerar, neste ano, perda de 30% sobre o total do produto exportado pelo Brasil para a União Europeia. (ABC Agência Nacional)