A comunidade internacional em resgate da Índia, devastada pela Covid-19

Ivan de Colombo
Foto: Divulgação

Aumenta a cada dia o  número de mortos na Índia. Nesse domingo, 25 de abril não foi uma exceção à regra, a Índia estabeleceu um novo recorde de infecções: 352.991 novos casos de Covid-19 e 2.812 mortes foram registrados em 24 horas. A progressão da epidemia é tamanha, o sistema de saúde está tão estrangulado, que agora sabemos que o país não vai aguentar sozinho. Em apenas sete dias, mais de dois milhões de novos casos, ou o dobro da semana anterior, foram listados. A comunidade internacional avaliou o drama que se desenrola no subcontinente. Os Estados Unidos foram os primeiros a prometer ajuda no domingo, seguidos por Alemanha, Reino Unido, França e Rússia. Até o Paquistão, o irmão inimigo, se ofereceu para fornecer ventiladores e afirmou sua solidariedade ao povo indiano.

A Casa Branca enviará “imediatamente” componentes para a produção de vacinas, bem como equipamentos médicos, medicamentos, testes de diagnóstico rápido, respiradores e equipamentos de proteção. Os americanos também enviarão especialistas dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC). chanceler alemã, Angela Merkel.

As medidas tomadas pelo governo de Narendra Modi para tentar garantir o fornecimento de oxigênio aos hospitais do país levarão vários dias para entrar em vigor. Trens indianos e voos especiais do exterior, notadamente de Cingapura e Arábia Saudita, estão a caminho, carregados de equipamentos. Nesse ínterim, as unidades de saúde continuam a enviar SOSs de partir o coração para avisar aqui e ali que eles têm apenas três, duas, às vezes uma hora de oxigênio para seus pacientes na terapia intensiva. As famílias continuam a vagar de instituição em instituição tentando encontrar um lugar. Os enfermos continuam morrendo no caminho ou na frente dos hospitais. (Le Monde)

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