A cidade de Colombo também teve um período de sua história marcado pela influencia de Ricardo Barros na área da saúde e politica no município. Ainda como ministro da saúde do governo Michel Temer, Barros hoje envolvido em suspeitas de corrupção no contrato de compra da vacina indiana Covaxin, fez alianças em Colombo na administração da ex-prefeita Beti Pavin para reabrir a Santa Casa, e ninguém duvida que sua histórica influencia até poderia ter contribuído pela reabertura do hospital e evitar que fosse a leilão.
A sua promessa de liberação de 8 leitos de UTI e um convenio com o SUS, foi a receita para a reabertura do Hospital em Colombo, infelizmente essa “vacina” diagnosticada para a Santa Casa, não passou de um simples “placebo”. E se fosse uma Covaxin??
Sua politicagem com Colombo foi até manchete no site oficial do governo Federal.
“São R$ 3 milhões para reforma e aquisição de equipamentos da UTI da Santa Casa de Misericórdia. Isso permitirá que a unidade tenha uma melhor condição de atuar na média e alta complexidade”, afirmou o ministro da Saúde, Ricardo Barros, durante visita à unidade hospitalar(https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/ministro-da-saude-anuncia-r-3-1-milhoes-para-a-santa-casa-de-colombo-pr).
Onde está esse dinheiro???
De onde vem a força politica de Ricardo Barros? É um dos principais nomes do Centrão, como líder do Governo na Câmara indicou o diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias na gestão do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta. Dias foi demitido recentemente após suspeita de pedir propina na compra de vacina Covaxin. Em depoimento à CPI da Covid, o deputado Luis Miranda (DEM-DF) afirmou que Barros é o deputado ao qual Bolsonaro teria se referido ao tomar conhecimento de suspeitas de corrupção no contrato de compra da vacina indiana Covaxin.
O vice-presidente da República Hamilton Mourão disse que o Ministério da Saúde sempre foi uma pasta onde proliferam casos de corrupção. “O Ministério da Saúde sempre foi um lugar onde a corrupção andou lá dentro e não se consegue da noite para o dia desmanchar uma estrutura que se encontra lá dentro. Isso é uma responsabilidade dos gestores, que têm que estar atentos a isso o tempo todo. Também existe uma Controladoria-Geral que tem que estar atenta a determinadas movimentações”, disse Mourão.
Ricardo Barros atua como deputado federal a mais de 20 anos, nesse período fez parte da base de quatro presidentes: Fernando Henrique Cardoso, Luis Inácio Lula da Silva e Michel Temer, antes de apoiar o presidente Jair Bolsonaro. Em 2018 teve seu mandato cassado por compra de votos, a sentença foi anulada três meses depois. Sua esposa Cida Borghetti foi vice-governadora do Paraná no governo de Beto Richa e recentemente foi nomeado pelo governo brasileiro para ocupar um alto cargo na Itaipu Binacional.
O Santo não é de Barro ! Olha do que Colombo se livrou !