O primeiro secretário da Assembleia, deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB), explicou que a expectativa era para o retorno integral das atividades presenciais no Legislativo, o que foi desaconselhado pelas autoridades de saúde. “A Comissão Executiva está estudando a renovação de uma série de atos restritivos ao acesso por conta do agravamento da pandemia em função da explosão do número de casos. Nós pretendíamos voltar com a Assembleia 100% presencial e já constatamos que não é possível. Ouvimos as recomendações feitas pelo Serviço Médico da Assembleia Legislativa, que é coordenado pelo doutor Douglas Schmidt, e nós vamos manter o sistema atual restritivo e tomaremos algumas medidas adicionais considerando o risco que estamos vivendo”.
Participando de forma remota por estar cumprindo isolamento, o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, deputado Ademar Traiano (PSDB), destacou que a preocupação é manter as atividades sem expor servidores e deputados a riscos desnecessários nesse momento. “Desde o início dessa pandemia sempre tivemos essa preocupação em resguardar nossos servidores. O Poder Legislativo não pode parar, mas para isso não vamos colocar a saúde de ninguém em risco. Por isso, é fundamental termos esse protocolo bem definido”.
Além das restrições de acesso ao prédio e a manutenção do Sistema Deliberação Misto, que já estavam em vigor desde o início da pandemia, a recomendação da vacinação deve ser uma novidade. “Estamos recomendando a adoção por todos do ciclo vacinal completo. Essa é uma medida que é absolutamente necessária para todos os servidores, deputados e visitantes. Estamos ouvindo as autoridades na área da saúde e as medidas que vamos adotar serão pautadas efetivamente no bom senso, mas fundamentalmente naquilo que os especialistas estão a nos indicar”, ressaltou Romanelli.
Desde o início da pandemia, em março de 2020, a Assembleia Legislativa do Paraná funciona com restrições, como controle de acesso de servidores e visitantes, realização de sessões plenárias e reuniões de Comissões de forma remota, adoção de teletrabalho quando necessário e monitoramento de casos suspeitos e confirmados entre deputados e servidores. O ato da Comissão Executiva detalhando as medidas que serão adotadas será publicado nos próximos dias. (Alep)