O advogado Leonardo Felipe Giugni Bahia, de 24 anos, foi preso em flagrante após confessar que matou a mãe, Arlene Giugni da Silva, a facadas às 2h30 desta terça-feira (18.jan.22), em Belém, no Pará.
Segundo informações da polícia, ele teria sofrido um surto psicótico após tomar uma medicação. O motivo teria sido uma discussão sobre pão.
Arlene foi assassinada em seu apartamento no edifício Villa Dei Fiori, na Rua dos Mundurucus, próximo à Praça Batista Campos.
O delegado responsável pelo caso, Cláudio Galeno, afirmou que o advogado havia saído de casa e ido a um hospital após ter uma alergia. No local, ele foi medicado e retornou para a casa. Durante a madrugada, uma briga teria se iniciado entre ele e a mãe, simplesmente por um pão que teria sido colocado na mesa.
“Foi uma discussão não violenta, mas a respeito de um ato banal, de colocar o pão na mesa. Alguém entendeu que ele foi ríspido e ele disse que não. Mas nada que pudesse justificar a ação criminosa”, disse Galeno ao portal O Liberal.
Leonardo ainda teria ido até o quarto da irmã e tentado enforcá-la. Não conseguindo, ele a feriu na mão e na perna com a mesma faca. Após a ação, o suspeito teria pedido para a irmã sair da residência e, então, ele próprio telefonou para o Centro Integrado de Operações (Ciop) para confessar o crime.
Ao chegarem no local, os agentes de segurança pública prenderam o suspeito, que se entregou sem resistência. Devido às primeiras pistas sobre o caso, a principal suspeita da polícia é de que Leonardo Felipe tenha tido um surto psicótico.
“Todos os elementos levam a essa fundamentação. Na nossa experiência em casos similares, os autores que passam por um surto psicótico e cometem um crime sempre têm um lapso de memória. Nesse caso, tudo leva a crer que foi um surto, porque na entrevista que o autor teve com os policiais, ele disse que não recordava o que havia acontecido no momento do crime”, pontuou Galeno. A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar o caso. !Fonte MS Notícias)