Família Barros desembarca no Palácio Iguaçu que acende a luz de alerta

Politica é feita por profissionais e não por amadores. Na politica o termo adversário não significa ser inimigo, as  “indiferenças “ se afloram apenas no ano eleitoral, também é antes do pleito eleitoral que os “caciques” dos partidos se encontram para “fumar” o cachimbo da paz, “tongos” são os militantes que ficam imaginando que a politica é levado a “ferro e fogo”, na verdade é um “jogo de interesses” para ganhar o poder.

No ano de 2018 o atual governador Ratinho Junior e Cida Borghetti Barros, faziam parte do governo de Beto Richa, apesar de Cida ocupar o cargo de vice-governadora, Beto Richa nunca escondeu a sua simpatia por Ratinho. Em 2018 em seu segundo mandato, Beto Richa renunciou ao cargo de governador para disputar um vaga ao Senado da República e diga-se de passagem, uma vaga que estava praticamente garantida, além da chance de eleger o seu filho Marcelo Richa como deputado estadual, mas  Richa declara apoio a Ratinho Junior e deixa Cida isolada no gabinete do palácio.

No entanto, Ricardo Barros não é do tipo que foge da luta e acabou lançando Cida como candidata a Governadora contra  Ratinho. Cida perdeu a eleição no primeiro turno.

“Se praga cai eu não sei”, mas o ex-governador Beto Richa viu cair em sua cabeça um “dilúvio” de acusações que acabaram em em sua prisão e para muitos seria o fim de sua carreira politica. Seria um “castigo” palaciano pela escolha de Ratinho?

Livre das acuações, Beto Richa retorna na eleição de outubro deste ano (2022), com a faca entre os dentes e anuncia sua pré-candidatura a deputado Federal. Porém, Ricardo “esperto” Barros avança as suas “damas” no tabuleiro do Palácio Iguaçu.  Mais uma vez está claro que politica é para profissionais.

No jogo politico os amadores apenas são usados e depois descartados, na politica precisa ter visão, só não vê quem é cego e não escuta quem é surdo, difícil é aceitar que ainda existem pessoas que  fingem ser cegos, mudos e surdos, ou gostam de usar cabresto.

Durante o atual mandato do governador Ratinho Junior, Ricardo “esperto” Barros um “escorpião” dentro da politica nacional, eleito deputado federal alinhavou em Brasília a sua escolha como líder na Câmara Federal do presidente. Enquanto isso, a filha Maria Victória, foi eleita deputada estadual e empossada como presidente do PP – Partido do PaPai.

Já nomeado líder de Jair Bolsonaro, Ricardo “habilidoso” Barros, politico que desde o governo de Dilma do PT transita bem nos corredores do poder nos mais variados campos políticos, ganha de presente do presidente Bolsonaro a nomeação de sua esposa Cida Borghetti para o Conselho de Administração da Itaipu Binacional com mandato até 16 de maio de 2024.

Tudo isso é sinal que os Barros sabem que o jogo político é um Perde-Ganha e por isso seguem apostando alto com um par de  “Ás de Copas ” na manga até as eleições de 2026.

CARTAS NA MESA

Mas por que Ratinho aceitou essa aliança com a família Barros? Talvez por ser Ricardo o homem forte de Bolsonaro no Paraná e seu maior adversário é Roberto Requião que não usa saias e por isso a sua reeleição para o governo do Estado será muito mais acirrada e provavelmente com essa aliança com o PP possa reunir força politica e votos para evitar um segundo turno .

Queiram ou não, o fato do ex-presidente Lula declarar apoio a Roberto Requião, fez a ” Luz de Alerta” do Palácio Iguaçu acender.

Nos bastidores da politica nacional existem outros fatos acontecendo que também merece preocupação do governador e pode mudar os rumos das eleições a nível nacional. Em São Paulo, Gilberto Kassab, presidente do PSD, partido de Ratinho Junior, está” tirando as medidas dos dedos para trocar alianças com Lula”. 

Resta saber qual será o caminho a ser escolhido pelo governador Ratinho Junior que nesse momento é aliado do presidente Bolsonaro.

Nessa quarta-feira(09) houve a confirmação do “desembarque da família Barros“no Palácio Iguaçu, esse é um sinal que Bolsonaro não aceitará ser deixado no altar. Seria bom Ratinho exigir teste de DNA das parcerias.

Não bastasse isso, está em andamento uma marcha nupcial divulgada por Carlos Roberto Siqueira de Barros, presidente do PSB, partido dos deputados estaduais Alexandre Curi e Romanelli, deputados” simpáticos” ao governo de  Ratinho, que vê como praticamente sacramentada o casamento entre  o ex-presidente Lula (PT) com o ex-governador Geraldo Alckmin (ex-PSDB) para a corrida ao Palácio do Planalto em outubro.

Geraldo Alckmin, deve se filiar ao PSB que leva no bico o anel dessa  união. O ex-governador de São Paulo, também recebeu convite de filiação do PV, outro aliado de Lula. O PSB  no Paraná é representado pelos deputados estaduais Alexandre Curi, Thiago Amaral, Romanelli, Artagão Junior e Jonas Guimarães e nível federal pelos deputados   Luciano Ducci e Aliel  Machado..

 É uma “sinuca de bico” para o governador Ratinho Junior ou apenas um “jogo de 3 cantos”?