Nos últimos dias o “troca troca” envolvendo deputados que “pularam a cerca” para outros partidos movimentou o cenário politico do Paraná, isso é algo normal e legalizado através da “Janela Partidária” emparrado pela Lei nº 13.165/2015 e se consolidou como uma saída para a troca de legenda, após a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) segundo a qual o mandato pertence ao partido, e não ao candidato eleito.
No dia primeiro de abril acaba esse prazo de “infidelidade legalizada”, até lá as atenções estão voltadas para o palácio Iguaçu.
O governador é filiado ao PSD de Gilberto Kassab, e Kassab está fazendo mistério em relação ao apoio ao candidato do PT ou se lançará candidatura própria. Kassab já se reuniu com o ex-presidente e pré-candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para alinhar uma apoio ao candidato petista no primeiro turno, uma coisa é certa, Kassab não apoiará Jair Bolssonaro, se não fechar com Lula o PSD vem com candidatura própria.
Embora Kassab ainda resista em não abrir mão da candidatura própria, essa seria a melhor opção ao governador Ratinho Junior(PSD), candidato a reeleição e aliado de Bolsonaro, Ratinho já estaria ensaiando uma troca de partido. Se o PSD apoiar o candidato Lula? “não podemos dizer que a hipótese de Kassab apoiar Lula seja impossível”, mas impossível será a permanência de Ratinho Junior no PSD, pois o seu maior adversário ao Governo do Estado é Roberto Requião, agora filiado ao PT de Lula.
A indecisão de Gilberto Kassab deve está tirando sono do governador e acaba adiando os planos de Ratinho Junior que entre as “cortinas do palácio”, vê o PP ganhando espaço e Ricardo Barros preparando território.