A Polícia Científica do Paraná (PCP) está em processo de formação de novos servidores, que irão reforçar o trabalho da perícia criminal a partir de março de 2023. O curso, para 82 aprovados em concurso público de 2017, iniciou em junho deste ano e terá um total de 1.263 horas. Eles fazem parte da maior contratação da história da instituição, que recebeu mais de 300 profissionais desde 2019.
Dentre as disciplinas estão aulas teóricas, simulado de local do crime, estágio tutorado nos laboratórios especializados, entre outros. As matérias são divididas em sete núcleos principais e reúnem diversos ramos das ciências e da engenharia como: Conduta e Capacidades; Empatia e Saúde Mental; Registro e Tratamento de Vestígios; Laboratório de Análises Químicas e Biológicas; Laboratórios de Ensaios, Extração e Análises; Locais de Crime; e Confecção de Laudos.
“A atual turma em formação tem apresentado um excelente desempenho, passaram com boas médias na fase teórica e desenvolveram bem os conhecimentos adquiridos no simulado de local de crime. Atualmente, os alunos estão fazendo os estágios, uma parte em locais de crime, e outra nos laboratórios especializados”, explicou o diretor da Academia de Ciências Forenses (ACF), perito Emilio Merino Junior.
A ACF tem como função principal a formação científica e atualização dos servidores, com os conhecimentos necessários para que os peritos oficiais possam exercer suas atividades com excelência. “O curso é extenso e é importante que os alunos estejam preparados e atentos, pois tanto o volume de informação, como as atribuições, vão aumentando com o passar do tempo”, acrescentou Junior.
Dos 82 novos servidores, 49 são peritos criminais, 27 médicos legistas, 2 odontolegistas e 4 agentes auxiliares de perícia. Parte do curso é feito em Curitiba e algumas atividades de estágio e força-tarefa são feitas no interior do Paraná.
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Após a formação, os novos servidores deverão complementar o quadro da Polícia Científica em todo o Estado.