Parlamentares não precisam fazer greve para ganhar aumento, eles votam e eles aprovam.

Câmara aprova aumento para parlamentares e presidente
  No apagar das luzes do ano de 2010 , nossos nobres parlamentares da Câmara em Brasilia aprovaram em 5 minutos e sem que  a proposta  ter sido discutida o aumento de seus pobres salários. Nnão  houve   transparência necessária para a sua aprovação, pois o  projeto foi apresentado pela Mesa Diretora da Casa no momento da sessão. O projeto de aumento de 61,83% nos salários dos próprios parlamentares, de 133,96% no valor do vencimento do presidente da República e de 148,63% no salário do vice-presidente e dos ministros de Estado. O projeto iguala em R$ 26.723,13 os salários dos deputados, dos senadores, do presidente da República, do vice e dos ministros do Executivo. Esse é o mesmo valor do salário do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que serve como teto do funcionalismo público. Esse  feito vai ser uma verdadeira cascata com um efeito a nas Assembléias Legislativas dos Estados e nas Câmaras Municipais. Os deputados estaduais poderão aprovar uma lei para receber até 75% do valor pago aos deputados federais e os vereadores poderão fixar os seus de 20% a 75% do valor dos deputados estaduais, dependendo do número de habitantes do município. O novo salário entrará em vigor no dia 1º de fevereiro do próximo ano, quando os parlamentares eleitos em outubro passado tomarão posse. “Essa decisão aprofunda o abismo entre a sociedade e o Parlamento. É uma vergonha”, pois dinheiro para o salário mínimo não tem. Só para não esquecermos vale a apena lembrar que  um deputado federal já custava  aos cofres 130.000,00. Para entrar na pauta, os deputados tiveram de aprovar o regime de urgência para votação. O placar registrou 279 votos favoráveis, 35 contrários e 3 abstenções. Depois de obtido o regime de urgência, o projeto foi votado simbolicamente, sem o registro dos votos no painel eletrônico.
O Senado votará a proposta ainda hoje. Como se trata de um projeto de decreto legislativo, não é preciso sanção do presidente da República. O projeto é promulgado imediatamente pelo Legislativo. ISSO É UMA VERGONHA.   Ivan de Colombo

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