O BURACO PREGOU UMA PEÇA NA ATRIZ BEATRIZ SEGALL
Mulher aciona botão e o marido é preso
Três meses depois de ser adotado pelo Tribunal de Justiça do Espírito Santo como uma tentativa de enfrentar a violência doméstica em Vitória (ES), o “botão do pânico” ajudou na prisão de um homem que descumpriu uma medida protetiva, anteontem, em Vitória (ES).
Uma dona de casa de 44 anos, que havia recebido o dispositivo três horas antes da agressão, acionou o alarme após seu ex-marido, um gerente de 55 anos, se aproximar e a ameaçar. Essa foi a primeira prisão feita com o auxílio do botão.
“Ele chegou gritando muito, dizendo que o imóvel era dele. Tirou fotos e ficou me ameaçando. Foi quando acionei o botão”, contou a vítima.
“Apanhei por três vezes para chegar a isso, agora estou me sentindo mais segura e recomendo que toda mulher que sofre violência que busque esta segurança. UOL
GOLF VARIANT CHEGA CHEIO DE ESTILO
Parar no tempo não é uma exclusividade da Volkswagen brasileira. A matriz alemã também dá lá as suas “empacadas”. A versão perua do Golf é prova disso. Em 2007, a marca alemã começou a fazer o Golf Variant sobre a plataforma da quinta geração do hatch – o mesmo carro que foi vendido por aqui com o nome de Jetta Variant.
Como sempre, a nova Variant é basicamente um Golf espichado – nesse caso, o de sétima geração. Ele mantém os 2,63 metros distância entre-eixo do hatch e adiciona 30,7 cm no comprimento geral. No total, fica com 4,56 metros. O crescimento beneficia drasticamente o espaço para bagagens. A Variant tem 605 litros no porta-malas que podem ser ampliados para 1.620 litros com o rebatimento dos bancos traseiros. No Golf tradicional, são 380 e 1.270 litros, respectivamente. Os números também são superiores em 100 e 125 litros aos da geração antiga da perua. O Golf Variant é oferecido na Europa em três versões. A básica é a Trendline e já traz sete airbags, trio elétrico, ar-condicionado, ABS, freio de estacionamento elétrico, luzes diurnas e assento traseiro rebatível. Na Alemanha, o preço é de 18.950 euros, algo em torno de R$ 55,5 mil. A intermediária é a Comfortline e, por 20.925 – R$ 61,3 mil –, adiciona cruise control, rádio mais completo com oito alto-falantes e sistema de reconhecimento de fadiga do condutor. A versão top é a Highline e ainda agrega bancos esportivos, painel com detalhes em black piano, luzes de led, ar-condicionado automático e faróis de neblina. Sai por R$ 74 mil.
Partidos aliados se articulam contra os vetos de Dilma
Liderados pelo PMDB, governistas articulam para derrubar pelo menos três vetos de Dilma a propostas que tiveram apoio no Congresso.
Estão na mira: a rejeição da licença hereditária para taxistas, o fim da multa adicional do FGTS em casos de demissão sem justa causa e uma mudança na divisão dos recursos do FPE (Fundo de Participação dos Estados).
Valor do FGTS estará no holerite das domésticas
Os patrões e as empregadas domésticas da Grande São Paulo assinaram ontem o primeiro acordo coletivo da categoria no país. Entre as regras aprovadas está a de detalhar no holerite as horas trabalhadas, os descontos e o valor do depósito do FGTS (fundo de garantia), quando ele passar a ser obrigatório.
Segundo o Sindoméstica-SP (sindicato das empregadas), o banco de horas valerá por um ano e as horas terão de ser compensadas em até seis meses. Do contrário, deverão ser pagas horas extras.
Para a presidente do Sedesp (sindicato dos patrões), Margareth Carbinato, outro ponto foi o piso diferenciado para os empregados que dormem na casa do patrão, que já engloba horas extras e adicional noturno. O piso dos demais segue em R$ 755.
Calote no “Ensino privado”
Os valores das mensalidades variam de acordo com o público que a instituição de ensino atende, há algumas que cobram R$ 80 e outras que os pais precisam desembolsar aproximadamente R$ 1,2 mil. Durante o primeiro semestre do ano. A inadimplência varia de acordo com o mês do ano, mas o comparado ao primeiro semestre do ano passado houve um aumento relativamente grande, o que registrou um índice de 30%. Entre os motivos apontados pelos pais está o desemprego, problemas financeiros ou de saúde.
“Lei do Calote”
A Lei Federal nº 9.870/99, conhecida também como a “Lei do Calote” que obriga as escolas continuarem prestando o serviço mesmo com o atraso na mensalidade, impedindo até mesmo que a instituição retenha qualquer tipo de documentação do aluno, sendo um grande obstáculo ao bom desempenho do setor. “Pela lei, as escolas não podem impedir que um aluno inadimplente continue frequentando as aulas, faça prova e receba diploma de conclusão de curso, independentemente da quantidade de mensalidades em atraso”, explicou o Ribeiro. E por conta disso, as escolas têm adotado medidas para diminuir esse índice, como negociar com os pais, a cobrar no ato da matrícula de alunos novos comprovante de quitação da escola anterior. Há também instituições que se utilizam do apoio do SPC e do Serasa para as auxiliar no processo de cobrança. As escolas podem também recusar a renovação de matrículas de alunos devedores.