RAPIDINHAS DE DOMINGO – 13 DE ABRL

Vereadores suspeitam das licitações de Fruet para as obras da Copa
Os vereadores da Comissão Especial da Copa da Câmara de Curitiba decidiram pedir informações à Secretaria Municipal da Copa sobre licitações envolvendo o Mundial. Eles querem, por exemplo, dados referentes às licitações da ponte de cabos de transmissão, das estruturas temporárias próximas ao estádio, dos eventos da Fan Fest e dos geradores de energia estipulados pela Fifa. ( Karlos Kohlbach)

Vargas financiou campanha da bancada petista na Alep
O silêncio sepulcral dos sete deputados do PT na Assembleia Legislativa merece explicação. Vargas fez doações eleitorais para 32 candidaturas petistas, entre elas a do presidente estadual da legenda, Enio Verri, e mais Elton Welter, Luciana Rafagnin, Péricles de Mello, Professor Lemos, Toninho Wandscheer e Tadeu Veneri. Vargas doou R$ 893,9 mil na campanha de 2010. Dados do TSE mostram que os maiores beneficiários do comitê eleitoral de Vargas foram candidatos do PT: 12 deles receberam R$ 876 mil, entre eles a presidente Dilma Rousseff (R$ 45,8 mil). O petista arrecadou R$ 1,3 milhão em sua campanha, dos quais R$ 806 mil vieram do diretório nacional do PT, segundo o TSE.

Governo oferece mais 700 mil exames gratuitos nas unidades de saúde

Michele Caputo Neto, assinou nesta sexta-feira (11/04) contrato com 17 laboratórios para a realização dos exames citopatológicos pela rede pública de saúde. Esses exames são ofertados gratuitamente nas unidades de saúde e são essenciais para a detecção do câncer de colo de útero e do câncer de mama. 
A medida amplia a capacidade de realização dos procedimentos em todas as regiões do Estado e contribuirá para agilizar o diagnóstico e tratamento dos pacientes. “Quanto mais cedo um caso de câncer é diagnosticado, maiores as chances de cura. Por isso, o Estado está trabalhando para conscientizar a população sobre a importância de realizar os exames, além de garantir a retaguarda laboratorial para a análise das amostras”, disse o secretário. 
Os contratos têm validade de um ano, podendo ser renovados por outros quatro. Eles garantem a oferta de 700 mil exames por ano, o que representa um pagamento anual de aproximadamente R$ 5,3 milhões. 
Com a habilitação desses novos laboratórios, o Estado amplia para 52 o número de serviços que realizam a análise do exame. Para o presidente do Conselho Regional de Farmácia, Arnaldo Zubioli, a grande novidade deste edital de chamamento foi a valorização do trabalho dos farmacêuticos bioquímicos do Paraná. “Este edital permitiu que bioquímicos especializados em citologia pudessem candidatar seus laboratórios para realizar os exames pelo SUS. Isso é foi um grande avanço para a categoria”, explicou Zubioli. 
Maurício Turkiewicz é diretor-técnico do Labcell, um dos laboratórios recém-contratados para realizar os exames citopatológicos no Estado. Ele afirma que o serviço, localizado em Cascavel, teve que se preparar antecipadamente para atender esta nova demanda do SUS. 
“Hoje somos em três colaboradores especializados em citopatologia. Temos a capacidade de realizar cerca de 4,5 mil exames por mês, sendo que um terço disso será destinado exclusivamente para o SUS”, ressaltou. 
Saiba mais sobre o trabalho do governo do Estado em: http:///www.facebook.com/governopr www.pr.gov.br

José Genoino é submetido a nova perícia médica em Brasília

“Justiça quer saber se ele tem condições de ser transferido para estabelecimento penitenciário”
O ex-deputado federal José Genoino foi submetido ontem a uma perícia médica no Instituto de Cardiologia do Distrito Federal. Condenado por participação no esquema do mensalão, ele cumpre pena de 4 anos e 8 meses em prisão domiciliar desde o final do ano passado, quando reclamou de problemas cardíacos. A Justiça quer saber se ele tem condições físicas de ser transferido para um estabelecimento penitenciário.
De acordo com informações da assessoria de imprensa do Instituto de Cardiologia, durante cerca de uma hora o ex-parlamentar passou por avaliação de uma junta de cinco médicos do Hospital Universitário de Brasília (HuB). Ele chegou ao Instituto de Cardiologia por volta das 14 horas na companhia da mulher, do filho e de uma assessoria.
O procedimento, que incluiu um exame clínico e um eletrocardiograma, foi acompanhado por um dos advogados de Genoino e por um médico particular do ex-deputado. Exames laboratoriais e outros mais específicos foram feitos dias antes e encaminhados ao Supremo Tribunal Federal (STF).
“Mantemos a confiança que ainda é precipitado devolvê-lo para o regime semiaberto”, afirmou o advogado Claudio Alencar. Os médicos que integram a junta não se manifestaram após o exame. O resultado deverá ser encaminhado nos próximos dias para o presidente do STF, Joaquim Barbosa, que foi o relator do processo do mensalão.
José Genoino foi preso em novembro junto com outros condenados, entre os quais o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. O ex-deputado ficou menos de uma semana no complexo penitenciário da Papuda. Ele deixou o estabelecimento após reclamar de problemas cardíacos. Depois de um período de internação, Genoino foi para a prisão domiciliar e não voltou mais para a prisão. (Estadão)
Em carta, dirigida a Siemens, funcionário pede contrato de R$ 1,5 milhão, aos cuidados do delator do cartel, Everton Rheinheimer. 
A carta a que se refere Massimo Giavina data de 4 de dezembro de 2002. É dirigida à Siemens, aos cuidados do delator do cartel, Everton Rheinheimer. Nela, em tom misterioso, o funcionário da Temoinsa Maurício Memória solicita a Rheinheimer que lhe envie um contrato de R$ 1,5 milhão. Giavina sugere que se tratava de propina.

Dois e-mails relacionados à carta constam de documentação em posse do Cade. O primeiro, de 28 de outubro de 2002, é de Álvaro Colomer, da Temoinsa, para Rheinheimer. Colomer tratava de uma proposta referente ao interesse da Temoinsa em participar da reforma dos trens da série 2100 da CPTM – um dos projetos denunciados pela Siemens.
Ele falava no pagamento de “comissão” a Rheinheimer. “A Temoinsa ofereceu a você em Madrid em relação ao contrato de 48 trens da série 2100: a) pagamento, pelo Maurício Memória (da comissão dele), de um total de R$ 1 milhão líquido, isto é, todos os impostos pagos por ele ou pela empresa dele; b) Pagamento pela Temoinsa Brasil/Espanha, de um total de R$ 1,5 milhão; c) os dois pagamentos a serem feitos de acordo com um calendário de pagamentos do contrato (60 meses) e obviamente ajustados de acordo com a fórmula de ajuste de preços do contrato.”
Um mês depois, em 29 de novembro – cinco dias antes da carta enviada por Memória – Rheinheimer responde o e-mail de Colomer. “Decidimos aceitar sua oferta confirmada abaixo (referente à série 2100) e enviaremos nos próximos dias um esboço do contrato a ser assinado entre nossas empresas.”
Não está claro por qual motivo Rheinheimer negociava o subfornecimento de um contrato que fora assinado três meses antes, em 28 de agosto, entre a CPTM e um consórcio formado pela Alstom e pela CAF, nem tampouco porque seria destinatário de uma “comissão”.
Há uma divergência entre o que diz o Cade e o que diz a promotoria em relação à subcontratação no projeto da série 2100. No acordo de leniência firmado com a Siemens, o Cade diz que “o contrato do projeto S2100 foi adjudicado ao consórcio Consmac (Alstom e CAF), que contratou a Bombardier, a Temoinsa e a Mitsui como subfornecedores”.
O promotor Marcelo Mendroni, autor de denúncias contra executivos do cartel, afirmou haver “equívoco” do Cade pois, segundo ele, as empresas subcontratadas foram a Tejofran e a T’Trans. A CPTM informou que a Temoinsa não foi subcontratada para reformar nenhuma das séries licitadas. O escritório Cordeiro Lima Advogados, que representa a Temoinsa, informou que está preparando a defesa e que ficará comprovada a idoneidade da empresa. Sobre a carta de Memória, os defensores anotaram que só irão se manifestar “no momento oportuno”.
A Siemens afirmou que Rheinheimer “se desligou da empresa por decisão própria”. Mas não respondeu se tinha por praxe cobrar comissão de fornecedores, nem se tinha ciência da carta de Memória. A advogada de Rheinheimer, Sylvia Urquiza, reagiu taxativamente à suspeita lançada por Massimo Giavina. Ela afirmou que a carta reflete “entendimentos comerciais entre as empresas” e que “a comissão ali mencionada seria devida à Siemens, e não ao Everton”. “O contrato citado nunca chegou a ser assinado”, disse. Sylvia desmontou a tese do empresário da T’Trans de que Rheinheimer teria sido demitido por causa da carta. “A carta data de 2002, Everton deixou a empresa apenas em 2007, em virtude de decisão pessoal, uma vez que, findo seu contrato de trabalho, decidiu não retornar para a matriz alemã pela qual era contratado”./ F.M. e F.G.(Estadão)
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