Michele Caputo defende mutirão de cirurgias como política pública no Paraná

O deputado eleito Michele Caputo (PSDB) defendeu nesta segunda-feira, 12, a ampliação dos mutirões de cirurgias eletivas pelo sistema público de saúde até zerar a fila de espera no Estado. “O mutirão de cirurgias é um programa efetivo, que deve se tornar uma política pública, se estender às cidades de grande e médio porte até zerar a fila de espera”, disse Michele Caputo ao comentar a liberação de mais R$ 1,2 milhão nesta sexta-feira, 9, para o mutirão de 1,8 mil cirurgias de cataratas que vai atender 30 cidades da região de Maringá.

Michele Caputo disse que entre 2015 à 2016, o Estado destinou R$ 60 milhões aos mutirões e conseguimos realizar – em parceria com municípios e prestadores de serviços – mais de 66 mil cirurgias. “Foram 35 mil cirurgias de catarata realizadas. Os mutirões devem continuar e ser ampliados para órteses e próteses. Essa defesa farei na Assembleia Legislativa a partir de fevereiro”, disse.

A ampliação das cirurgias de catarata em regime de mutirão, segundo Michele Caputo, “se mostrou uma estratégia importante para reduzir o tempo de espera pelo procedimento em todo Paraná”.

Zerar a fila – A partir de 2017, explica Michele Caputo, os mutirões foram realizados com recursos estaduais e federais e os procedimentos ultrapassaram 70 mil cirurgias. “Além dos mutirões, o Paraná ampliou o número de procedimentos cirúrgicos eletivos.
Em 2011, foram realizadas 227 mil cirurgias eletivas: 115 mil ambulatoriais e 112 mil hospitalares. Em 2017, foram 404 mil cirurgias eletivas – 278 mil ambulatoriais e 126 mil hospitalares”, disse.

A ampliação do mutirão de cirurgias, segundo Michele Caputo, vai reduzir a fila de espera por procedimentos nas áreas de ortopedia, ginecologia, cirurgias de catarata, hérnia, vasculares, entre outros. “Essas cirurgias não são emergenciais, mas muitas vezes determinam a qualidade de vida dos paranaenses que aguardam o atendimento”, completa.

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