Com alta de 1,11%, os transportes aceleraram em relação ao resultado de janeiro (0,14%) e foi o grupo com maior impacto (0,22 pontos percentuais), puxado pela alta dos preços dos combustíveis (3,34%). O maior impacto individual no índice do mês (0,17 p.p.) veio da gasolina, cujos preços subiram pelo oitavo mês consecutivo (3,52%). Também houve altas nos preços do óleo diesel (2,89%), do etanol (2,36%) e do gás veicular (0,61%).
Já a maior variação veio de Educação (2,39%), que contribuiu com o segundo maior impacto – 0,15 p.p. no resultado do mês. O desempenho reflete os reajustes anuais aplicados no início do ano letivo e a retirada de descontos praticados por algumas instituições de ensino ao longo de 2020, no contexto da pandemia de Covid-19.
A pressão negativa veio da Habitação (-0,74%), que havia apresentado alta de 1,44% no mês anterior. A queda é devido à redução nas tarifas de energia elétrica (-4,24%) registrada no IPCA-15 por conta da mudança das bandeiras tarifárias de vermelha patamar 2 ,em dezembro, para amarela, em janeiro e fevereiro, considerando os períodos de referência e base do IPCA-15.
Outro impacto negativo vem do grupo Alimentação e bebidas, que vem desacelerando desde novembro e passou de 1,53% em janeiro para 0,56% em fevereiro, com impacto de 0,12 p.p. Isso é resultado da redução de preços de alimentos como a batata-inglesa (-5,44%), leite longa vida (-1,79%), óleo de soja (-1,73%) e arroz (-0,96%). ( Agência IBGE Notícias)