O ex-senador Roberto Requião, não deixará tão cedo a vida pública enquanto Requião Filho(MDB), atual deputado estadual, não estiver preparado para andar com as próprias pernas na politica paranaense. Apesar de estar exercendo o segundo mandato de deputado, o jovem parlamentar está longe de conseguir a sua independência paterna.
O ex-governador do Paraná, está sendo namorado por diversos partidos. A sua saída do MDB, após perder a eleição da executiva estadual, deixou órfão Requião Filho que deve seguir os passos do pai. Nos bastidores da politica, Requião ganha um novo folego no momento que começa a ser assediado pelo PT, PDT e PSB.
O ex-presidente Lula, amigo de Requião, em um recente encontro formalizou o convite de filiação da família ao partido dos trabalhadores. Há quem aposte que o politico paranaense possa ser o vice de Lula para as eleições de 2022, ou escolher disputar o governo do Paraná pelo partido dos trabalhadores.
Outra porta que se abriu foi a do PDT, inclusive o convite partiu do presidente nacional do partido, Carlos Lupi, deixando a sigla à sua disposição. Porém, já deixou claro que Ciro Gomes é o candidato à Presidência em 2022, concorrente de Lula, amigo de Requião. Caso aceite o convite Requião deve ser o candidato do partido para disputar o governo do Paraná.
O terceiro partido decidido a aceitar pai e filho é o PSB, independente do aval ou não de Severino Araújo, presidente estadual. O convite partiu do presidente nacional, Carlos Siqueira, que não escondeu o desejo de ter Requião como candidato do partido para disputar o governo do estado e com a possibilidade de ser o candidato do partido à disputar a vaga de presidente da República. Se Requião aceitar o convite do PSB, é inevitável que ocorra uma debandada de deputados do PSB paranaense.
Nesse momento de indecisão do futuro politico de Requião, ele tem que pensar primeiramente no futuro politico do deputado Requião Filho que ainda não conseguiu libertar-se da sua base eleitoral, sendo Requião o seu principal cabo eleitoral. Enquanto isso, o MDB paranaense se aproxima de Ratinho Junior, mesmo com o risco do partido em 2022, estar dividido entre Bolsonaro e Lula.