Conforme a investigação do Ministério Público, o vereador teria exigido que um assessor parlamentar de seu gabinete fizesse um empréstimo consignado de R$ 44 mil e repassasse a ele parte desse valor (R$ 32 mil), como garantia de manutenção do servidor comissionado no cargo. A gravação de uma conversa em que tal situação é descrita foi incluída na apuração.
A liminar que impôs o afastamento do cargo foi deferida nesta terça-feira, 23 de novembro, pelo Juízo da 1ª Vara Criminal de Toledo. Além do pedido de afastamento do cargo e de manter distância da Casa Legislativa e de pessoas relacionadas ao processo, a Promotoria de Justiça havia requerido a prisão preventiva do vereador e a suspensão de seus vencimentos no cargo público, mas esses pedidos, por ora, foram negados pelo Judiciário – o MPPR vai recorrer dessa decisão. Processo nº 0011977-11.2021.8.16.0170. Fonte: MPPR